A Platts avalia o carregamento de petróleo bruto da África Ocidental (WAF) da Nigéria, Angola e República do Congo, que juntos representam a maior parte das principais especificações de exportação de petróleo bruto da região.O petróleo bruto da África Ocidental normalmente é consumido fora da região e é uma matéria-prima popular para refinarias no sul e leste da Ásia, Europa e Estados Unidos.As exportações de petróleo da África Ocidental geralmente totalizam 4,5 milhões de barris por dia, dos quais as exportações de Angola e Nigéria representam quase 4,0 milhões de barris/dia.A avaliação Platts do Dated Brent é usada como base para muitas transações de petróleo bruto nesse mercado, enquanto as avaliações diferenciais da Platts na África Ocidental são amplamente usadas como ponto de referência para entendimento da dinâmica do mercado em toda a região.O petróleo bruto da África Ocidental normalmente possui um teor de enxofre relativamente baixo para os padrões mundiais, mas varia muito em termos de gravidade, com a Nigéria sendo bem conhecida pelas especificações de petróleo doce leve, enquanto Angola é mais frequentemente associada ao petróleo doce pesado.Os principais tipos de petróleo bruto da Nigéria avaliados pela Platts incluem o Qua Iboe e Bonny Light, bem como as especificações mais leves Agbami e Akpo, e Forcados, que é mais pesada.Em Angola, os principais petróleos ncluem as especificações doces pesadas Dalia e Pazflor, e as leves, como Nemba. Na República do Congo, a Platts avalia a especificação pesada Djeno.Até 100 cargas de petróleo bruto nigeriano, angolano e congolês são elegíveis para avaliação a cada mês.O petróleo da África Ocidental encontra mercado nas regiões leste e oeste, tendo como principais compradores a China, Índia, Europa e os EUA.
O petróleo bruto da África Ocidental é comercializado em base FOB para carregamento em uma ampla gama de terminais em toda a região.As avaliações da Platts refletem o preço repetível e negociável das cargas de petróleo da África Ocidental às 16h30, horário de Londres, para carregamento em 25 a 55 dias, de segunda a sexta-feira.As ofertas de compra e venda sempre refletem as normas e práticas padrão da indústria. Todas as avaliações da Platts para o petróleo da África Ocidental são baseadas no processo de avaliação Market on Close.Outras informações confiáveis sobre ofertas de compra, de venda e negócios no mercado da África Ocidental podem ser usadas no processo de avaliação de preços quando apropriado, desde que tenham sido publicadas no mercado para permitir sua verificação.
A Platts lançou pela primeira vez uma avaliação de preço do petróleo na África Ocidental em 1984, com o Forcados da Nigéria. Nos anos seguintes, ampliamos o portfólio de avaliações, de modo que, em 2013, elevamos o número de especificações publicadas para um total de 17 em três países do continente; Nigéria, Angola e República do Congo.As avaliações Platts para o petróleo bruto da África Ocidental inicialmente foram realizadas em 15 a 45 dias para frente, refletindo a janela de carregamento típica em que compradores e vendedores negociavam.Naquela época, grande parte do petróleo nigeriano seguia para os Estados Unidos e, em menor quantidade, para a Europa e Ásia.Há anos, o petróleo angolano tem sido um produto de primeira necessidade na Ásia e, particularmente, da China - uma tendência que continua até hoje. A demanda por petróleo da África Ocidental mudou ao longo dos anos.A demanda dos EUA, outrora o maior cliente de petróleo da Nigéria, começou a diminuir por volta de 2010 devido à abundante oferta de petróleo de xisto leve e doce dos EUA, que tem especificações semelhantes ao petróleo nigeriano.Em 2013 e 2014, a agência EIA dos EUA registrou meses em que as importações do petróleo nigeriano foram zero, caindo de mais de 1 milhão de barris/dia. Em vez disso, a Índia e a Europa se tornaram os principais compradores do petróleo bruto.Os padrões de compra das refinarias também mudaram ao longo dos anos; no final do século XX, enquanto muitas estavam satisfeitas com o fornecimento imediato, no século XXI as refinarias cada vez mais começaram a buscar a certeza do fornecimento.Assim, o comércio de petróleo começou a ocorrer cada vez mais de forma adiantada, com muitos compradores asiáticos buscando comprar suprimentos da África Ocidental em cerca de dois meses antes da entrega.Embora isso também esteja associado a um tempo de viagem mais longo da África Ocidental para a Ásia, a mesma tendência foi visível nas refinarias em todo o mundo.Assim, em 2014, a Platts ampliou a faixa de avaliação refletida em suas avaliações de petróleo bruto da África Ocidental para 25 a 55 dias à frente, permitindo que a avaliação capturasse os atuais padrões de compra na Europa e Ásia.
